segunda-feira, 27 de julho de 2015

Um ponto aleatório do ciclo

Começar é chato e acabar é difícil. Prefiro continuar. Afinal, nada se cria e nada se perde, não é verdade? Tudo se transforma. A energia, a massa, as palavras. Tudo tem que vir de algum lado, e ir para outro sítio qualquer. Para as pessoas, a origem redunda sempre na mesma: nós. Não interessa a ninguém que o conceito de uma origem suprema seja praticamente inconcebível, e que vermos o ser humano como essa origem é ridículo. Precisamos de pensar assim, de uma forma ou de outra. Egocêntricos? Sem dúvida. Mas no fundo ninguém se importa. Para isso era preciso pensar, e para quê fazê-lo quando existem tradições, hábitos e preconceitos já definidos e prontos a seguir? Acabam tão embrenhados nessas coisas, que ficam presos nos começos e se esquecem de continuar, nunca chegando aos destinos. Quais destinos? Ora, isso é apenas vagamente relevante.



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Rui Bastos. Com tecnologia do Blogger.